Quer conhecer a Állex Leilla? Visite seu Blog agora mesmo:
http://allexleilla.blogspot.com
Bronze
Amei sim, foi ontem.
Não chovia nem fazia sol,
o tempo era de pedra,
a vida era besta,
minhas mãos nada escreviam.
Eu quis que acontecesse no escuro,
naquelas primaveras
não havia amores,
nenhum corpo, só utopia.
Te busquei até no cansaço,
de frente, de lado,
as palavras brotaram,
- peguei-as!
De tanto gostar da noite
vi tudo adormecer
inexplicavelmente
entre nós.
Eu chorei pra que viesse o claro
mas era madrugada,
apenas teus olhos piscaram
e eu nunca esqueci.
O dia enterrou aquele brilho,
o dia revirou-nos em bronze
e por mais que eu tente
não o tenho, nem em faíscas, outra vez.
Paciência!
Hoje eu sei o que escrevo.
Állex Leilla
7 de Maio, Lançamento novo Livro MIL "A Escrita do Sudoeste ou Cónia: uma
Escrita Pré-Romana a Sul da Lusitânia", de Rui Martins...
-
- "A Escrita do Sudoeste ou Cónia: uma Escrita Pré-Romana a Sul da
Lusitânia", Lisboa, MIL/ DG Edições, 2024, 296 pp.
ISBN: 978-989-35619-1-1
*Mais Li...
Há um dia
3 comentários:
Indentifiquei-me com o texo, com o jeito leve e sincero de escrever. Deu até vontade de ressucitar o meu lado morto e adormecido...A humanidade vive uma covardia coletiva. Deus tenha piedade de nossas almas...
Meu comentário acima, serve também para O CANTO DOS CACHORROS INSANOS...
Caro Giordano, você precisa voltar a ser aquele músico, e também escrever seus textos. Grande abraço.
Postar um comentário